quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ASSIM É VENEZA

O que você já ouviu falar sobre Veneza?

Vista do Grande Canal, a "avenida" principal de Veneza.

Como você pode ler mais detalhadamente aqui, Veneza fica no nordeste da Itália, cerca de 550 km de Roma e 300 km de Milão. Além disso, o que mais?
Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre o Carnaval de Veneza, o carnaval mais importante do mundo, até surgir o Brasil com seu carnaval. Ainda assim, não se pode negar o glamour que paira em torno da festa desta cidade. Eu, por exemplo, ainda quero dar uma espiadinha nessa festa pelas bandas de lá!

Algumas poucas máscaras venezianas. É bom ressaltar que essas
nem são as mais bonitas que vi por aquelas terras.

Mas, ao ouvir falar de Veneza, seu carnaval, provavelmente, não será o primeiro pensamento. Eu apostaria nos suspiros apaixonados que surgirão como uma orquestra de instrumentos de sopro, externando o imaginário romântico que a cidade desperta na grande maioria das pessoas. Lembro-me perfeitamente que, eu mesmo, sonhava quando criança em passar minha lua-de-mel em Veneza ou Paris, em igualdade de sonho e preferência.
Hoje em dia, pelo que pesquisei, a preferência de luas-de-mel são cidades litorâneas. Ainda assim, Veneza instiga o imaginário dos românticos.
Deixando o sonho romântico um pouco de lado, sabemos que esse local não possui ruas e, logicamente, não possui carros. Sabe-se que a cidade é repleta de canais e o principal meio de transporte é o veículo aquático, sejam lanchas, vaporetos (uma espécie de barco que serve ao propósito dos ônibus que conhecemos), ou gôndolas... ah, as gôndolas (lá vem o romantismo à tona, novamente!).

"Estacionamento" de gôndolas, próximo à Praça de São Marcos.

Mas como é possível uma cidade ser inteiramente desenvolvida e urbanizada em minúsculas ilhas? Na minha compreensão, seria até pouquíssimo prático construir casas, construir uma cidade, em um relevo tão acidentado. 
Pesquisando a wikipedia encontrei a informação de que a cidade se desenvolveu dessa forma como meio de defesa das invasões bárbaras que o Império Romano sofreu ao fim da Antiguidade, o que marca, inclusive, o início de nova época histórica, a Idade Média.
Mas o desenvolvimento comercial de Veneza ocorreu mesmo nos idos da Idade Moderna, quando o contato comercial das cidades da Europa se intensificou.
Veneza também é conhecida pela quantidade absurda de turistas que congestionam as ruelas em que se pode transitar a pé, as praças e as pontes (a Ponte do Rialto, uma das principais, parece a Ladeira do Porto Geral, em São Paulo. Sentiu o drama?). 
Se já não bastasse ter que puxar as malas pelas ruas de Veneza, subindo e descendo os degraus das pontes (já deveriam ter adaptado rampas naquelas pontes!), ainda enfrentar o congestionamento de turistas é um severo teste de paciência e resistência física.
Entretanto, ainda, com os contratempos, Veneza é fabulosa e, por mim, merece retorno!
E ainda que tenhamos à disposição inúmeras informações sobre Veneza é impossível (eu disse impossível) que o interlocutor tenha a real compreensão do que é aquela cidade! É algo extraordinário, diferente de qualquer cidade que já se possa ter visto ou visitado nesse mundo.
A sensação, ao estar em Veneza, é de ser transportado para uma realidade alternativa, num mundo que nunca antes pudera ter sido imaginado.
Mesmo que eu tentasse descrever a cidade em seus mínimos detalhes (o que seria inútil), eu certamente seria injusto com a grandiosidade do local.
Veneza, de fato, não merece ser narrada. Merece ser vista. Por isso, enquanto não for possível visitá-la,  fique com as fotos, o que ainda assim, é bem menos que a realidade.

Praça São Marcos, o principal ponto turístico de Veneza.

Basílica de São Marcos. Simplesmente deslumbrante.

Detalhes da Basílica de São Marcos


Basílica de São Marcos

Basílica de São Marcos


Basílica de São Marcos

Mosaico da entrada principal da Basílica de São Marcos

Ainda no todo compreendido como a Praça de São Marcos, ao lado
da Basílica, fica o Palácio dos Doges, uma construção lindíssima.


Palácio dos Doges

Colunas do Palácio dos Doges

Biblioteca Nacional Marciana, na Praça de São Marcos.

Praça de São Marcos

Colonna de San Marcos

Ilha de San Giorgio Marggiore (vista da Praça de São Marcos)

Os canais de Veneza são, certamente, o charme central da cidade.
Esse é o Grande Canal (a "avenida principal"),
visto da Ponte do Rialto

Grande Canal, Ponte do Rialto

Grande Canal, Ponte do Rialto

O charme tem residência permanente dos estreitos canais, por onde
passeiam as gôndolas e seus gondoleiros.

Os pontos dos gondoleiros encontram-se espalhados
pela cidade, como pontos de táxis.

O passeio de gôndola tem preço variado, dependendo do ponto
onde são apanhadas.

O roteiro do passeio de gôndola varia de acordo com o ponto onde
são apanhadas, mas passam, em geral pelos principais pontos
e palácios históricos. 

Pelo que me informei, dependendo do ponto, a gôndola tem preço
fechado para até 6 pessoas (€80-€120), ou individual em
gôndolas "coletivas" (€20).





Peço perdão pela minha incapacidade de escrever mais sobre Veneza. Mas tenho uma filosofia: se é pra ser injusto, melhor ficar calado. Podendo, conheça, e você há de concordar comigo.

3 comentários:

  1. Veneza realmente merece um post exclusivo. Que cidade linda hein? As fotografias como sempre belas enriquecem muito a narrativa. Parabéns. Sou louca para conhecer Veneza, mas ainda não deu. Tem um período grande em que a cidade fica alagada, não é? Bjs!

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  2. Ai se arrependimento matasse! Ainda bem que não mata e só faltam quatro meses... Enfim, adorei as fotos, o texto, tudo lindo, parabéns!

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  3. Pi, que bom resolveres colocar mais fotos. Decididamente, terás um doce dilema para escolher as fotos do álbum. Sugiro que faças um inteiro para Veneza, pois as fotos ficaram espetaculares. Parece que foste premiado com um belo dia de céu azul e luz dourada do sol no final da tarde. Tudo isso claro com o teu olhar apaixonado, teu bom gosto e uma NIKON. É a glória, não? Amei (e capturei todas pra mim, ok? Informo que serão usadas devidamente com os créditos, pode deixar).

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